Sábado, 11 de Julho de 2009

«(...) portátil é perigoso»

 

«Pedagogo diz que portátil é perigoso
 
O pedagogo Raul Guerreiro, do Conselho Federal Parental Waldorf, na Alemanha, publicou um artigo na Revista Ibero-Americana de Educación em que dá o Magalhães como exemplo dos "perigos da robotização da educação".
 
No ensaio, o investigador diz que a iniciativa, "anunciada como 'Revolução para a Educação em Portugal" reduz-se a "uma jogada promocional para acompanhar um big business internacional", e cita estudos que apontam riscos do uso de computadores na primeira infância.»
 
IN: DN Portugal
publicado por Alex.S. às 12:20
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Quinta-feira, 4 de Junho de 2009

JUNHO DE 2009 : «INTERESSES PRIVADOS EM ESCOLAS PÚBLICAS»

 

Um esclarecimento adicional sobre o Post «DOMINGO 21-09-2008:Ass. contrato do curso “Regular de Inglês”, por 1.889,80€ na Esc. Sec. de Pombal», saiu na edição do jornal «O CORREIO DE POMBAL» a seguinte notícia:
O CORREIO DE POMBAL- INTERESSES PRIVADOS EM ESCOLAS PÚBLICAS 03-JUN-2009

 

 
 
«Interesses privados em escolas públicas
Empresa de Formação é acusada de má prática. Encarregados de educação acusam. Organização diz que não têm razão.
(…)
As queixas sucedem-se de norte a sul do País. Os encarregados de educação irrompem indignados pelos conselhos executivos das escolas, querendo anular contratos com a empresa Unicenter – Microglobo, Lda. Na Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO), o nome Unicenter é sinónimo de reclamações. No livro amarelo da Internet há relatos de pais dizendo-se burlados pela empresa de formação que assume diferentes nomes, sempre com a marca Unicenter.
Fernando Mota, presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária, confrontado com a informação que chegou ao Correio de Pombal, confirma que no início deste ano mais do que um encarregado de educação se dirigiu à escola exigindo a anulação do contrato de 22 meses e que prevê o ensino de inglês pela quantia de 84 euros mensais. Por isso, o dirigente escolar garante não renovar o contrato com a Unicenter – Microglobo, Lda. à qual arrenda, há cerca de seis anos, duas salas para leccionar inglês aos sábados. E declara que “a escola nada tem a ver com os contratos elaborados entre a empresa e os pais dos estudantes”.
(…)
Fernando Mota assegura que “a Escola Secundária de Pombal não deu quaisquer dados à Microglobo” e que
apenas cedeu uma sala,
perto do bar dos alunos,
onde a empresa
fez a divulgação
dos cursos de inglês,
no início do ano lectivo.
Obtidos os dados dos alunos, começam os telefonemas aos pais, afiançando-lhes que os seus educandos foram seleccionados para frequentar um curso de inglês. A reunião com os pais é marcada, na escola, para o sábado seguinte. Os encarregados de educação são então confrontados com
um contrato
no valor total de 1889 euros
com direito a 84 aulas
ao longo de 21 meses
e a um certificado
passado por uma empresa
não reconhecida pelo
Ministério da Educação.
Alguns dos que assinaram o dito contrato dizem ter sido depois abordados pelo telefone para contraírem um empréstimo no valor total do acordo. Há encarregados de educação a falar de “aproveitamento abusivo “da confiança no estabelecimento de ensino para os incentivar a aceitar as condições de um contrato que os obriga ao pagamento mesmo que o filho desista das aulas. (…)»
Bernardo, Sandra: “Interesses privados em escolas públicas”. “O Correio de Pombal”. 2009-JUN-04, capa e pág. 5.
Relativamente aos dados dos menores de idade, encontrei a seguinte informação útil no site do Projecto Dadus: «Os meus dados são pessoais»:
«O Projecto DADUS foi desenvolvido pela Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), no âmbito de um protocolo assinado em 2007 com o Ministério da Educação, através da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular,
para sensibilizar
os alunos para
as questões de
protecção de dados
e da privacidade
, promover uma utilização consciente das novas tecnologias e desenvolver a consciência cívica dos jovens.»
 
 
Existem nolivroamarelo.net várias reclamações e diversos testemunhos na forma de comentários, como se pode confirmar em:
- «Burlões» apresentada em 03-06-2009
-«Cursos duvidosos ministrados em escolas públicas» em 05-02-2009
- «Atenção Encarregados de Educação» em 03-10-2008
- «Desonestidade» em 30-07-2008
- «Cuidado com esta empresa» em 27-08-2008
- «Certificado da Microsoft não chega!» em 22-03-2008
 
Na página da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) onde se pode verificar se as entidades formadoras são acreditadas, segundo informação actualizada a 04-06-2009, na linha 2560 consta a empresa Microglobo, Lda. porém os campos relativos à formação á distância e às áreas de formação estão em branco…

 

publicado por Alex.S. às 16:03
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Domingo, 3 de Maio de 2009

MAI-2009: «Ensino superior em Portugal é caro e elitista»

 

Ensino superior em Portugal
é caro
e elitista,
diz estudo
Um estudo sobre o custo da frequência universitária revela que só os ingleses pagam mais que os portugueses para frequentar a Universidade. A diferença é que os portugueses são também os que menos apoios recebem face aos gastos do ensino. Comparando com o relatório de 2007 da OCDE, "Portugal apresenta o resultado mais desfavorável" no que respeita à equidade, diz Luísa Cerdeira, a autora do estudo.
 
A administradora da Universidade de Lisboa abordou este assunto na sua tese de doutoramento intitulada "O Financiamento do Ensino Superior - A partilha de custos", que o Diário de Notícias resume na edição de domingo. O estudo diz que os gastos das famílias portuguesas em 2005 com o Ensino Superior correspondiam a 11% do PIB per capita nacional e quantifica o custo médio anual total da frequência no ensino público em 5310 euros. E se for no privado, a situação ainda é mais difícil, já que o custo sobe 53%.
Comparando com outras realidades na Europa, torna-se mais visível a disparidade no esforço financeiro dos portugueses que conseguem entrar nas universidades. Pagamos dez vezes mais que na Finlândia, quase o quádruplo do que gastam belgas, irlandeses e suecos, e o dobro dos franceses.
A situação torna-se ainda mais grave se entrarem nas contas desta balança o apoio social escolar para quem frequenta o Ensino Superior em Portugal. Os apoios nem chegam a cobrir um quinto das despesas, uma situação que só é pior na Itália e na Irlanda.
O risco desta combinação de factores afastar as famílias pobres da frequência universitária é bem real. No inquérito que deu origem ao estudo, mais de 90% dos inquiridos pertenciam a agregados familiares com rendimentos médios e altos, tendo a autora notado que "os pais dos universitários têm habilitações significativamente mais elevadas do que o do conjunto da população portuguesa com idade análoga".
O aumento de 452% no valor das propinas entre 1995 e 2005 ajuda a explicar as dificuldades no acesso a um curso superior para as famílias pobres. E mesmo com as finanças universitárias estranguladas pelos cortes orçamentais e as novas competências, Luísa Cerdeira não encontra margem de manobra para novos aumentos, "até porque já quase todas as instituições têm as propinas no valor máximo".

IN: http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=11746&Itemid=28

publicado por Alex.S. às 23:35
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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008

DOMINGO 21-09-2008:Ass. contrato do curso “Regular de Inglês”, por 1.889,80€ na Esc. Sec. de Pombal

 

Após reunião ocorrida ao princípio da tarde do dia 21 de Setembro de 2008, na Escola Secundária de Pombal, onde estiveram presentes os alunos já contactados via telefone, ou através das suas diferentes escolas no concelho, alguém assinou um contrato nos seguintes termos:
 
 Contrato Serv Microglobo Lda
 
Para mais informações contactar:
 
«Microglobo - Edições Culturais, Lda.
Avenida Fernão Magalhães 155 - r/c
Coimbra
3000-176 COIMBRA
Telefone: 239 838 969
Fax: 239 838 969
Contribuinte: NIF 503 045 381
IN: http://codigopostal.ciberforma.pt/dir/empresa2.asp?emp=176362
 
 
 
 
 Unicenter
 
IN: http://www.unicenter.pt/parcerias.html

 

 

 

 
 
 
 
Directório de Empresas e Serviços de Pombal :
 
Ensino e Educação:
IN: http://www.cm-pombal.pt/directorio_empresas/index.php?catname=Ensino+e+Educa%E7%E3o
 
 
-ETAP - Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal
-Eiffel School - Escola de Línguas de Pombal
Actividade: Ensino de Línguas e Formação - Escola reconhecida pelo Ministério e promotor do inglês no 1º Ciclo
 
IN: http://www.eiffelschool.com
-Escola de Inglês POMBALINGUA
Actividade: Escola especializada no ensino de inglês e reconhecida pelo Ministério da Educação. Exames da Universidade de Cambridge
 
IN: http://www.pombalingua.com
 
-EIFFEL SCHOOL (POLO1)
-SAGIFORMA

 

 

 

Decreto-Lei n.ª 143/2001 de 26 de Abril
 
PDF IN: http://www.icp.pt/streaming/143_2001.pdf?categoryId=94260&contentId=159211&field=ATTACHED_FILE
publicado por Alex.S. às 23:32
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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008

SOBRE A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL: «O que leva agora a ME a contrariar e desdizer o PM?»

Verdadeincomoda

 

«
O que muitos têm dito, com pouco ou nada feito em prol da humanidade
- Capítulo III
O que leva a ME
a mudar
 a opção no seu sonho
(pesadelo)
da Educação?
Os Portugueses não têm a memória curta. Têm presente a comunicação com pompa, publicidade e circunstância do PM que tornou o 12º ano como obrigatório e financiado pelo seu governo. Tal intenção já tinha sido anunciada por Pedro Santana Lopes.
O que leva agora a ME a contrariar e desdizer o PM?
Resumindo.
Em 2000 um reconhecido especialista das Ciências da Educação dizia que " a educação já não deve subordinar-se à «preparação para a vida activa», como algo exterior, que é moldado de fora (economia) para dentro (para a pessoa), mas como construção pessoal e social que se faz na vida, com a vida, em sociedade".
Por seu turno Bourdieu entendia que o "currículo oculto" era uma forma de não facultar a formação curricular dos alunos. Era, isso sim, uma forma de perpetuar na mandança os sucessores das classes burguesas, enquanto os trabalhadores para os defensores de tal "currículo" não deveriam ter muita formação para assim obedecerem cegamente ao outro capital. O financeiro.
Socorrendo-me das afirmações anteriores e das comunicações dos políticos deste Governo, pergunto:
- Porque se promove este Governo com promessas se nunca esteve nos seus horizontes o desenvolvimento cognitivo dos alunos? Afirmação reforçada pela ideia prática de atribuição de diplomas a torto e a direito pelos senhores ministros.
- Para quando o interesse na formação cognitiva e curricular dos alunos em vez se preocupar de mais com o sei ingresso no mercado de trabalho, sabendo que, actualmente, não há efectivamente um mercado de trabalho compaginável com tal falta de formação efectiva?
- Para quando o reforço das medidas sociais aos trabalhadores da ex-classe média tendo em conta que são eles os únicos com capacidade para desenvolver este País e o seu mercado?
- Para quando procede o Governo à regulamentação da formação dos professores e coloca na Inspecção-Geral de Educação inspectores do nível dos melhores professores do Ensino Superior Público e, ou, Privado, para que não usem sempre o mesmo modelo inspectivo, mesmo para as escolas e professores de excepção?
O Sucesso do Alunos assenta em muitas premissas para além da monitorização de resultados e “Estudo de Caso PISA”. Se este Governo está deveras interessado no sucesso e no desenvolvimento interpreto/cognitivo dos alunos e não apenas nos diplomas e acesso às universidades, porque não dota as famílias com capacidade financeira para suprir as necessidades que o Estado não pode, nem deve debelar?
A formação dentro da escolaridade nunca constitui um "erro".
“Erro” é
tentar colocar a Educação
assente em entidades
que só visam o lucro
e apoiam as suas medidas
em medidas falidas
noutros países,
onde a educação privada
corresponde a 1 a 2%
da população escolar
(EUA e Inglaterra).
Hoje fui longe e extenso de mais. Por isso as minhas desculpas.
(…)
»
 
IN: http://sol.sapo.pt/blogs/verdadeincomoda/archive/2008/09/18/O-que-muitos-t_EA00_m-dito_2C00_-com-pouco-ou-nada-feito-em-prol-da-humanidade-_2D00_-Cap_ED00_tulo-III.aspx
 

 

publicado por Alex.S. às 14:30
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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2008

SOBRE A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL: «Privadas sem seguro escolar»

DECO InfoProteste

http://mcs.deco.proteste.pt/map/show/152831/nwssrc/532501/src/532521/par_id_c/NLNMPT/lge_id_c/P/bus_id_c/NLNMPTW/prm_id_c/3100/sit_id_c/Web_global.htm

 

«Privadas sem seguro escolar
 
As escolas privadas não são obrigadas a contratar um seguro. Nas públicas, as apólices têm exclusões graves, como danos resultantes de rixas, acidentes de bicicleta e tempestades.
 
No nosso estudo a 175 escolas, 2 profissionais de Lisboa e uma cooperativa de Braga declararam não ter contratado o seguro. As restantes fizeram-no, mas oferecem protecção inferior à das escolas públicas.
Enquanto o Estado indemniza até € 127 800, em 2008, em caso de invalidez permanente do aluno, os seguros privados pagam € 50 000, na melhor das hipóteses. Mas a maioria fica-se pelos € 5000 ou até menos.
 
Dois impõem mesmo um limite de € 200 para despesas de tratamento, que mal chega para um braço ou perna partidos.
Ao nível das coberturas, o cenário mantém-se.
Ao contrário do seguro obrigatório, os privados não pagam danos morais, nem alimentação, alojamento ou transporte, se o aluno tiver de deslocar-se para assistência médica.
 
Como a maioria dos estabelecimentos não entrega informação escrita sobre as características e prémio, os pais não sabem se o valor pago à escola corresponde ao que esta entrega à seguradora. Algumas aproveitam-se, cobrando mais do que deveriam. Por exemplo, uma escola de Lisboa chega a pedir € 35 por um seguro que lhe custa 3,50 euros.
 
Quando inscrever o seu filho, pergunte se tem seguro, quais as coberturas e como agir em caso de acidente: hospitais onde pode ser atendido, quem paga e em que nome fica o recibo (criança ou escola). Guarde os comprovativos, se o pagamento ficar a seu cargo. Caso a apólice seja pouco abrangente, contrate um seguro de acidentes pessoais para a criança e outro de responsabilidade civil, que paga danos a terceiros. Em caso de acidente coberto pela apólice, siga os procedimentos indicados pela escola. Se o capital for insuficiente para o indemnizar dos danos, a escola é obrigada a pagar o restante.»
IN:
 
publicado por Alex.S. às 10:07
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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

SOBRE A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL: «GOVERNO ATRIBUI MÉRITO»

Diploma de Mérito

«
(…)
Governo atribui mérito a
"crânios" da Secundária.
 
O secretário de Estado da Protecção Civil
deslocou-se a Pombal
para entregar o
Prémio de Mérito Ministério da Educação
aos melhores alunos da
Escola Secundária de Pombal,
no valor pecuniário de 500 euros.
(…)
»
 
IN: http://www.radiocardal.com/detalheNoticias.php?id=1507
 
 
«
Prémio de Mérito Ministério da Educação
Prémio de Mérito Ministério da Educação distingue melhores alunos do ensino secundário
3 de Set de 2008
O Prémio de Mérito Ministério da Educação é instituído com o objectivo de distinguir, em cada escola, o melhor aluno do ensino secundário dos cursos científico-humanísticos, dos cursos profissionais ou tecnológicos e dos cursos de ensino artístico especializado.
(…)
A atribuição dos prémios de mérito é divulgada nas escolas, na página electrónica da direcção regional de educação respectiva e no Portal da Educação.
O apoio financeiro para a atribuição dos prémios e para a organização da cerimónia pública de entrega dos diplomas deve ser proporcionada às escolas pelas direcções regionais de educação e pelo Gabinete de Gestão Financeira.
»
IN:  http://www.min-edu.pt/np3/2459.html
 
«Prémio de Mérito Ministério da Educação 2008 (Despacho n.º 20 513/2008)»
IN:  http://www.drec.min-edu.pt/premio_merito2008.aspx
 
 
«3. Para que cada escola ou agrupamento de escolas possa fazer face às despesas decorrentes da passagem de diplomas e da organização da sessão pública para sua entrega, propõe-se finalmente, que o respectivo orçamento do mês de Setembro seja reforçado em 500 €
IN:http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=2459&fileName=info_merito.pdf
publicado por Alex.S. às 10:53
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SOBRE A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL: «A primária é muito importante para uma criança gostar da escola»

 

PARA LER NA ÍNTEGRA CONSULTE: http://sol.sapo.pt/blogs/gomes2000/archive/2008/09/17/Algu_E900_m-quebrou-as-expectativas-das-crian_E700_as-que_2C00_-simplesmente-ainda-n_E300_o-tiveram-direito-a-_2200_um-primeiro-dia-de-aulas_22002100_.aspx
 
«
Alguém quebrou as expectativas das crianças que, simplesmente ainda não tiveram direito a "um primeiro dia de aulas"!
A escola é um dos grandes pilares na formação de um indivíduo.
 
A primária é muito importante para uma criança gostar da escola de início, ou não.
Eu gostei e agradeço muito ao meu querido
Senhor Professor Floríbal.
Depende de toda uma adaptação; dos pais, do professor, condições do estabelecimento, colegas, ...
 
A minha pequenita, embora tenha frequentado a pré-primária durante dois anos, entrou na primária este ano lectivo.
A adaptação não será muito difícil, o estabelecimento é o mesmo e muitos amiguinhos/ as também.
 
Compramos os livros, uma mochila e lancheira novas!
Um lápis, borracha e afia, ...
Tivemos uma conversa as duas, de meninas grandes!
Expliquei-lhe como era importante estudar, ter atenção desde o primeiro dia, respeitar a Professora, blá blá blá...
Que ia ser fácil aprender, se ela o quisesse.
 
Ontem ouvi a senhora Ministra da Educação dizer “estar perplexa e falar em tentativas de boicote e tal...” (sobre os protocolos com as Câmaras, onde só um terço (92) assinou).
 
Quem está perplexa sou eu!!!
Tentativas de boicote?!
 
E eu nem sei se a culpa será sua, nem quero com este texto culpar ninguém. Só demonstrar a minha desilusão.
 
A minha filha não tem professora primária.
A coordenadora da escola pediu a compreensão dos pais e mandou os meninos todos mais uns dias de férias até se conseguir arranjar algum professor!!!
É que a professora colocada está de baixa desde o ano passado, não há colegas para substituir, ...
????!!!!
Realmente costumo ver algumas situações destas na televisão, nem sei porque estranho!!!
 
Mas expliquem-me lá, mais uma vez, como se eu fosse mesmo muito burrita, de quem é a culpa?!
É que foi-nos informado que “podemos reclamar mas não adiantará muito” e pergunto a quem?!
 
E não terá havido tempo para tratar do assunto antes do início das aulas?!
As colocações dos professores são feitas só agora pelo que percebo.
Estaria tudo correcto, se corresse tudo bem, não era?!
Quem falha nesta questão?!

Como mãe, sem perceber as directrizes ou responsabilidades de “quem é que...”, leio sobre professores que não foram colocados, desemprego, ...
nesta escola primária, com 8 turmas, faltam 2 professores!!!
 
Admite-se?!
 
Tenho a vantagem sobre outros pais em pagar um ATL que me assegura um local para colocar a pequenita enquanto vou trabalhar.
Outros pais não estavam precavidos e não sabem o que fazer!
 
Não.
Não se admite.
Num país civilizado e moderno, governado por alguém que tanto valoriza a formação e a educação.
 
Desculpem, mas não consigo perceber.
 
Só queria que a minha filha tivesse um
professor/ a para ter iniciado o ano lectivo ou para iniciar ainda este ano!!!
Eu sei que ela é pequenita, mas tem direitos!
 
E eu até tenho toda a compreensão...
Mas estou triste...
Os miúdos começam mal, com má organização, ...
 
Alguém quebrou todas as expectativas do primeiro dia de aulas a algumas dezenas de meninos...
 
A escola é uma festa!!!
Não há professora!!!
»
 
publicado por Alex.S. às 10:25
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SOBRE A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL: «TODOS SE SENTEM CAPACITADOS PARA SOBRE ELA SE PRONUNCIAREM»

cortes e recortes

PARA LER NA ÍNTEGRA CONSULTE: http://sol.sapo.pt/blogs/laivos/archive/2008/09/16/O-tempo-dos-professores-_2D00_-manga-d_2700_alpaca.aspx

«

O tempo dos professores - manga d'alpaca

Extenuada já com tanta solicitação burocrática, cerrando os dentes num rosto que faço questão de manter alegre, limito-me a fazer minhas as palavras de Carlos Ceia, Professor Doutor da Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Considero que disparou em várias direcções, até nos "opinion makers" lusos, mas fê-lo de um modo justificativo dando alternativas.

Revejo-me totalmente neste texto. Leiamo-lo:

"Há modelos eficazes de avaliação de professores por esse mundo fora que podiam ter sido adoptados de forma quase consensual, sobretudo se o objectivo tivesse sido o da simplificação do modelo...

 

A educação pública em Portugal,

ao nível dos ensinos Básico e Secundário,

está sob avaliação constante de todos os portugueses,

porque todos se sentem capacitados para

sobre ela

se pronunciarem

como não fazem para outras áreas sociais

e porque todos os políticos

a tomam como frente de batalha

em nome do progresso social.

Podíamos falar de uma avaliação informal da educação pública nos casos em que o cidadão comum se pronuncia, mas o grau de seriedade e de atenção com que todas as opiniões são publicitadas permite-nos concluir que todos exigimos que as nossas ideias sobre a educação pública sejam formalmente válidas. Todos acreditamos ter uma solução para a educação pública, mesmo nos casos (a maior parte) em que apenas opinamos por opinar.

 

Esta falácia comunicacional tem ajudado mais a destruir a educação pública do que a contribuir para a sua democratização, como seria, em teoria, desejável.

O papel social do professor em Portugal está tão diminuído que qualquer política que tente regular as condições da profissionalidade do professor está condenada a dois tipos de sentença dadas em simultâneo: a dos próprios professores que lutam contra um legislador que odeia a profissão, e a da própria sociedade não educativa que odeia os professores, porque os vê como resistentes à mudança.

Só uma política de reconciliação

de todos os intervenientes na educação pública

podia ter êxito

e essa postura reconciliadora

está longe de qualquer agenda política

verdadeira.

 

As mais recentes políticas para

regulação formal da actividade docente

continuam a ter as mesmas características:

bons princípios gerais,

que servem de suporte à defesa pública das políticas

e que poucos conseguirão contestar,

seguidos de péssimas execuções técnicas.

O que pode explicar esta situação estranha é o predomínio de bons políticos na área da educação que aparecem rodeados dos técnicos mais incompetentes, cuja acção coloca os políticos das boas ideias num beco sem saída: a necessidade de defender uma boa ideia para a educação com uma péssima adequação legislativa.

 

(…)

 

Há ainda a denunciar medidas tão incompreensíveis como o timing de aplicação das leis (novo estatuto do aluno - aquele que não precisará de aprender para ter sucesso - e novo modelo de avaliação dos professores, que surgem a meio de um ano lectivo) e a incapacidade para dialogar e ouvir quem também, como o governante, deseja o melhor para a escola pública. Mas de que serve haver ministros que defendem fazer muitas reuniões com os parceiros educativos, se têm ignorado todos os pareceres construtivos quer desses parceiros quer do próprio Conselho Nacional de Educação?

 

Na escola pública actual, só parece haver lugar para quem souber executar tarefas programadas em decreto-lei. Está a impor-se o burocrata das fichas, registos de faltas, grelhas, matrizes, relatórios, actas, planificações, projectos educativos, planos individuais, etc. O professor que tem o poder de pensar na matéria do seu ensino, reflectir sobre a melhor aprendizagem dos seus alunos e conduzir-se a um patamar de realização profissional de excelência académica está a ser suprimido por decreto.

 

As actuais políticas educativas nascem no Castelo da 5 de Outubro mais burocratizadas do que qualquer desejo de resolver com bom senso os problemas da escola pública.

Não estranho que

onde há professores-educadores-pensadores,

apenas se vejam funcionários administrativos

capazes de desempenhar tarefas

de preenchimento de papéis e

condução mecânica de alunos

que se querem modelares

por força do cálculo estatístico

e não por força da

efectiva aprendizagem de novos conhecimentos.

Vivemos o tempo do professor-escrivão, aquele que deverá dispensar o saber criativo do educador e que se distinguirá no desempenho administrativo e nas boas acções, aquele que sabe calcular o sucesso escolar em função da proporcionalidade pré-destinada por decreto legal.

Chegou o fim da criatividade,

da espontaneidade e do livre-pensamento,

para triunfar o modelo de escola acéfala

que apenas produz estudantes autómatos

cujos actos se traduzem mecanicamente

em fichas de avaliação que

programam todos os comportamentos.

O professor-escrivão não se distingue deste tipo de aluno - ele é o modelo de professor com que qualquer estatística governamental sonha.

Não tardarão aí as boas notícias da OCDE sobre o elevado crescimento do sucesso escolar português. "

Tudo em nome do progresso!...que desencanto.

Laivos

Arquivado em: Educação/Escola

»

 

publicado por Alex.S. às 10:12
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Terça-feira, 16 de Setembro de 2008

SOBRE A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL: «PORTUGAL VISTO DE ESPANHA»

 

Fradeunico Portugal visto de Espanha

 
«
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria.
Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país.
La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
»

IN: http://sol.sapo.pt/blogs/fradeunico/archive/2008/09/16/Portugal-visto-de-Espanha.aspx?CommentPosted=true#commentmessage

 

publicado por Alex.S. às 17:31
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