Domingo, 17 de Agosto de 2008

SOBRE A EDUCAÇÃO ... NO MUNDO-II: Possível tradução...

«Sir Ken Robinson: As escolas matam a criatividade?»

 
A pedido de alguns, aqui fica a tradução feita à medida dos meus parcos conhecimentos…
Julgo que dá para compreender a mensagem.
 
IN: http://www.ted.com/index.php/talks/ken_robinson_says_schools_kill_creativity.html
 
Sir Ken Robinson diz algo como:
«
Uma vez por ano, 1000 notáveis reúnem-se em Monterey, na Califórnia, para trocar algo de valor incalculável:
 
As suas Ideias
 
O que acontece aí nunca foi partilhado… até agora.
 
Sir Ken Robinson:
- Bom dia, como estão?
- Tem sido fantástico, não tem? Tenho sido deslumbrado com isto tudo
- De facto vou-me embora…
 
(Risos)
 
- Tem havido três temas a predominar o decorrer da conferência, que são bastante relevantes para aquilo sobre o qual quero falar. Um é sobre a extraordinária evidência da criatividade humana, em todas as apresentações que ocorreram e em todas as pessoas presentes, e na variedade e alcance disto. O segundo é que, este é um sítio no qual não fazemos a mínima ideia do que poderá acontecer, em termos de futuro, não temos nenhuma ideia em como fazer planos.
 
- Eu interesso-me pela educação. Aliás o que eu constato é que todos estão interessados na educação, não? Considero isto muito interessante, se estiverem num jantar de convívio, e caso mencionem que trabalham no sector da educação, de facto… não vão muito a jantares de convívio…francamente…
 
(Risos)
 
- É algo verídico, se trabalharem no sector da educação, vocês não são convidados!
 
(Risos)
 
- …e nunca convidam de volta, curiosamente…
- Isso é algo estranho para mim…
 
(Risos)
 
- Mas se forem convidados, e se disserem a alguém…
- Esse alguém diz: «O que é que você faz?»
- E você responde que trabalha no sector da educação, pode ver o rosto do seu interlocutor a ficar pálido, como que a dizer: «Meu deus, porquê a mim?»
 
(Risos)
 
-“Numa semana, a única noite que saio…
 
(Risos)
 
- Mas se perguntarem ás pessoas qual a sua educação, elas quase que o pregam à parede, porque é uma daquelas coisas que mexe no intimo das pessoas, tenho razão? Tal como a Religião, o Dinheiro, entre outras coisas…
- Eu tenho um grande interesse na educação. Julgo que todos temos. Temos um grande e vasto interesse neste assunto. Em parte, porque supõe-se ser a educação a levar-nos para aquele futuro que nós não conseguimos alcançar.
- Se pensarem no assunto, as crianças que iniciarem a escola, este ano, estarão a reformar-se em 2065. Ninguém tem a mínima ideia de como é que irá o mundo estar em cinco anos, e, no entanto, é suposto estarmos a educar para essa realidade. Portanto, a impredictabilidade, eu acho, é extraordinária. No entanto, todos concordamos na, realmente, extraordinária capacidade das crianças, nas suas capacidades de inovar. A minha crença é de que todas as crianças têm talentos tremendos e, nós desperdiçamo-los, de um modo algo abrupto!
- Então eu quero falar de educação e quero falar de criatividade.
- A minha afirmação é que a criatividade, é agora tão importante na educação, como a literacia. E devíamos tratá-la com o mesmo deferimento.
 
(Aplausos)
 
- Obrigado.
- Ouvi uma história fantástica recentemente, adoro contá-la, de uma menina que estava numa aula de desenho, tinha seis anos, ela estava atrás, e o professor afirmava que ela nunca estava atenta. E nesta aula de desenho em que ela esteve, o professor estava fascinado, dirigiu-se a ela e disse-lhe: “Que estás a desenhar?
- E a menina disse: “ Estou a desenhar um retrato de Deus.
- E o professor respondeu: “ Mas ninguém sabe como é Deus!
- Diz a menina: “ Daqui a nada ficam a saber!
 
(Risos)
 
- Quando o meu filho fez quatro anos de idade, em Inglaterra… de facto ele fez quatro anos praticamente em qualquer lugar…a sério…
 
(Risos)
 
- Para ser rigoroso, onde quer que ele fosse tinha quatro anos! Mas, estava ele nas actividades de tempos livres…
- Lembras-te dessa história?
 
(Risos)
 
- O James conseguiu o papel de José, o que nos deliciou! Considerámos este como um dos papéis principais! Tivemos o sítio todo pejado de agentes e T-Shirt’s: «JAMES ROBINSON É O JOSÉ»…
- Ele não tinha de falar, mas lembram-se da parte em que entram os três reis? Eles entram com ofertas: ouro, incenso e mirra.
- Isto aconteceu realmente. Estávamos nós ali sentados, e eu acho que eles perderam a sequência, porque nós falamos com o menino a seguir, e ele perguntou se nós gostáramos e bem, e nós dissemos que sim, perguntámos porquê, se havia alguma coisa corrido mal? Eles apenas trocaram, foi isso…
- De qualquer modo, os três rapazes entraram, pequenos de quatro anos, com toalhas de chá nas cabeças, pousam umas caixas e o primeiro rapaz diz: “Eu trago-te ouro.
- O segundo rapaz diz: “ Eu trago-te mirra.
E o terceiro rapaz disse: “O Frank mandou isto.
 
(Risos)
 
- O que todas estas coisas têm em comum é que os miúdos vão arriscar, caso não saibam eles arriscam! Estou certo? Não têm medo de estar errados! Eu não quero dizer que estar errado é a mesma coisa que ser mais louco.
- O que nós sabemos é que caso não estejam preparados para errar, nunca vão criar algo original.
Caso não estejam preparados para errar!
- E pela altura que chegam a adultos a maioria das crianças perdeu essa capacidade, tornaram-se receosos de errar. E nós gerimos as nossas empresas através disto, estigmatizamos o erro.
- E estamos agora a gerir sistemas nacionais de educação onde os erros são a pior coisa que poderiam fazer. O resultado é que estamos a educar as pessoas fora das suas capacidades criativas.
- Picasso disse isto uma vez. Afirmou que todas as crianças nascem artistas, o problema é permanecer um artista enquanto se cresce.
- Eu acredito apaixonadamente que nós não crescemos em criatividade, crescemos fora dela, ou melhor somos educados fora dela
- Então, porque acontece isto?
- Eu vivi em «Strafford Heaven», até acerca de 5 anos atrás, de facto mudámo-nos de «Strafford» to «Los Angeles». Portanto, podem imaginar a cena que foi esta transição, isto foi de L.A. … Aliás, nós vivíamos num local denominado «Sniterfield», logo nos arredores de «Strafford», onde o pai de Shakespeare nasceu. Agora fui atingido por outro pensamento: nós não pensamos que Shakespeare tem um pai, pois não?
 
(Risos)
 
- Pois não?
- Nós nunca pensamos em Shakespeare como tendo sido uma criança. Vocês fazem-no?
- Shakespeare com sete anos de idade, a mim nunca me ocorreu! Eu quero dizer, que como um menino de sete anos ele estava numa sala de aula de inglês leccionada por alguém, não era?
 
(Risos)
 
- Quão irritante seria?
 
(Risos)
 
- O professor: “Deve esforçar-se mais!
 
(Risos)
 
- A ser mandado dormir pelo pai, este a dizer-lhe: “Vai já para a cama…”, para o William Shakeaspere, “…e pousa o lápis! E para de falar assim!
- Sabem, está…
 
(Risos)
 
- Está a confundir a todos!
 
(Risos)
 
- De qualquer modo, nós mudámo-nos de «Strafford» para «Los Angeles». Quero apenas mencionar umas palavras sobre a transição. O meu filho não queria vir. Eu tenho dois filhos, ele tem agora 21, e a minha filha 16. Ele não queria vir para «Los Angeles», adorava L.A., mas tinha uma namorada em Inglaterra, e este era o amor da vida dele. Sarah, conhecia havia meses …
 
(Risos)
 
- Imaginem que eles tinham tido o seu quarto aniversário, o que, quando se tem 16 anos, é muito tempo. No avião, estava muito perturbado e afirmou: “Eu nunca mais vou encontrar outra rapariga como a Sarah!
- E…, francamente… nós ficámos, muito honestamente, agradados pelo facto, porque…
 
(Risos)
 
- Ela era…
 
(Risos)
 
- Ela era a principal razão pela qual saíramos do país!
 
(Risos)
 
- Mas algo vos ocorre, quando se mudam para a América, quando viajam em redor do mundo, qualquer sistema educativo na Terra tem as mesmas disciplinas nucleares…
- Qualquer um, não interessa onde vão! Podia-se pensar que seria diferente, mas não é!
- No topo estão as Matemáticas e as Línguas, depois as Humanísticas, e no fundo estão as Artes, em qualquer lugar do planeta!
- E, também quase em todos os sistemas há uma distinção nas Artes, é dado maior «status» nas escolas à Arte e à Música, do que à Bateria e à Dança. Não existe um sistema educativo no planeta que ensine dança todos os dias nas escolas às crianças do mesmo modo que lhes ensinamos matemáticas…
- Porquê?
- Porque não?
- Eu considero isto muito importante. Considero que a Matemática é muito importante, mas também o é a Dança. As crianças estão sempre a dançar, se lhes permitirem, elas dançam.
- Todos temos corpos, não temos? Ou… falhei uma reunião?
 
(Risos)
 
- Na verdade, o que acontece é que, á medida que as crianças crescem, nós começamos a educá-las progressivamente da cintura para cima…, e depois focamo-nos nas suas cabeças… e ligeiramente ao lado também!
- Se tentássemos visitar a educação como extraterrestres, e nos questionássemos para que serve a educação pública? Eu julgo que teríamos que concluir que… se analisarmos os resultados, que quem realmente granjeia sucesso através disto, quem tem tido tudo o que deveria ter, quem ganha todos os pontinhos, vocês sabem, quem são os vencedores?
- Acho que seríamos forçados a concluir que o grande objectivo da educação pública, pelo mundo fora, é produzir professores universitários!
- Não é?
- Eles são as pessoas que saem por cima. Eu já fui professor, portanto … aí está!
 
(Risos)
 
- Vocês sabem …
 
(Risos)
 
- Mas eu gosto de professores universitários, mas sabem nós não devíamos tê-los como os altos marcos e representantes de todas as conquistas humanas, são apenas uma forma de vida!
- Outra forma de vida… Considero-os particularmente curiosos, digo isto como resultado de uma certa afeição! Sou semi-curioso por professores. Na minha experiência, não todos, mas tipicamente, eles residem nas suas cabeças. Eles vivem lá em cima, e ligeiramente ao lado, também!
- Descorporalizaram de um modo quase que literal, olham para os seus corpos como um meio de transporte para as suas cabeças!
 
(Risos)
 
- É … Não é o que eles fazem?
- É uma maneira que eles têm de levar a sua cabeça ás reuniões!
 
(Risos)
 
- Já agora, se quiserem provas reais de experiências extra-corporais, juntem-se a conferências de académicos seniores e dêem um saltinho á discoteca na última noite!
 
(Risos)
 
- E…
 
(Risos)
 
- Onde eles todos podem ver, jovens homens e mulheres a cavalgar incontroladamente … fora de ritmo!
 
(Risos)
 
- E, esperam até que acabe, para poderem ir todos para casa escrever um artigo sobre o assunto!
 
(Risos)
 
- O nosso sistema de ensino está baseado na ideia de habilidade académica, e existe uma razão, todo o sistema foi inventado; por todo o mundo, não existiam realmente sistemas públicos de educação antes do século XIX. Todos eles apareceram para ir de encontro ás necessidades do industrialismo. Assim, os seus principais objectivos são atingir duas ideias.
- A razão número um: que as disciplinas mais úteis para trabalhar estão no topo. Assim, vocês provavelmente ficaram longe, quando crianças nas escolas, de coisas que gostavam, na base de que nunca teriam um emprego fazendo essas coisas.
- Está correcto? “Não sigas música! Não vais ser músico!”, ou “Não sigas Artes, que não vais ser artista!” Um concelho benigno, no entanto, profundamente errado! O mundo inteiro está envolvido na revolução!
- A segunda consiste em que as habilidades académicas, já dominam a nossa visão da inteligência, porque as universidades desenham o sistema à sua imagem.
- Se pensarem bem, todo o sistema público de educação pelo mundo fora é um processo preestabelecido para entrar na universidade. As consequências disto, é que muitas pessoas talentosas, brilhantes e criativas pensam que não o são, pois se isso não significava bons resultados escolares, não foram valorizadas ou foram, até mesmo, estigmatizadas.
- E eu penso que não conseguimos mais continuar a ir por esse caminho.
- Nos próximos 30 anos, de acordo com a UNESCO, cada vez mais pessoas pelo mundo se irão licenciar através da educação, mais pessoas que desde o início da História!
- Mais pessoas…
- E isto é a combinação da tecnologia e dos efeitos que esta teve no emprego, na demografia e na grande explosão de população.
- De repente, as licenciaturas não valem nada! Não é isto verdade?
- Quando eu era aluno, se alguém tivesse uma licenciatura tinha emprego, se não tinha um emprego, era porque não queria! E eu, francamente… não queria um, portanto…
 
(Risos)
 
- Mas agora, os miúdos com licenciaturas estão normalmente a caminho de casa para jogar jogos de vídeo, porque precisava de um “MA” para aquele emprego, para o anterior era preciso um “BA”, e agora precisava de um “PHD” para o outro…
- É um processo de inflação académica e indica que toda a estrutura da educação está a abanar por baixo dos nossos pés!
- Precisamos de repensar radicalmente a nossa visão da inteligência.
- Nós sabemos três coisas sobre a inteligência:
- Uma: é diversa. Nós pensamos o mundo em todas as maneiras que o experimentamos. Nós pensamos visualmente, nós pensamos em som, nós pensamos até esteticamente, nós pensamos em termos abstractos, nós pensamos em movimento.
- Em segundo: a inteligência é dinâmica. Se tomarem em consideração as interacções do cérebro humano, como ouvimos ontem em diversas apresentações, a inteligência é maravilhosamente interactiva, o cérebro não se encontra dividido em compartimentos! De facto, a criatividade, a qual eu defino como o processo de ter ideias originais que tenham valor, surge na maioria das vezes como o resultado da interacção de modos disciplinares diferentes no modo de compreender as coisas. O cérebro tem como finalidade…
- Já agora, existe uma estrutura que se une em direcção ao cérebro, denominada de «corpus callosum», que é a segunda nas mulheres, e, eu acho, que isto é provavelmente a razão pela qual as mulheres são melhores a fazer tarefas múltiplas.
- Porque vocês são! Não são? Existe muita pesquisa, mas sei-o pela minha vida privada. Se a minha mulher estiver a cozinhar uma refeição em casa, o que raramente acontece… E que eu agradeço!
 
(Risos)
 
- Bom, ela é boa nalgumas coisas…Mas quando está a cozinhar, ela está a falar ao telefone, está a falar com os miúdos, a pintar o tecto…
 
(Risos)
 
- Está a efectuar uma cirurgia cardíaca…
 
(Risos)
 
- Se eu estiver a cozinhar, a porta está fechada, os miúdos saíram, o telefone está no descanso, e se ela aparece eu fico aborrecido, e digo: “Telly, por favor, estou aqui a tentar estrelar um ovo!
- “Dá me espaço!
 
(Risos)
 
- A terceira coisa acerca da inteligência é que é distinta. De momento estou a ler um livro intitulado «Epiphany», baseado numa série de entrevistas sobre como estas pessoas descobriram o seu talento. Estou fascinado com o modo pelo qual as pessoas lá chegaram. Fui de facto alertado para o facto através da conversa que mantive com uma mulher maravilhosa, da qual, a maioria das pessoas, nunca ouviu falar, chamada «Gillian Linne», ela é coreografa e todos conhecem o seu trabalho: fez o espectáculo «CATS» e o «Fantasma da Ópera». Ela é maravilhosa.
- Eu costumava fazer parte do «quadro» do «ballet clássico», em Inglaterra. Nesse contexto, almoçámos e eu perguntei-lhe como tinha chegado a dançarina. Ela foi interessante, disse que quando estava na escola, era um caso perdido, e a Escola, escreveu aos seus pais, nos anos 30 a dizer que achavam que a Gillian tinha um problema de aprendizagem. Ela não conseguia se concentrar, distraía-se, julgo que agora eles diriam que ela tinha «A.D.H.D.» («Attention-deficit hyperactivity disorder»), não acham? Mas estávamos nos anos 30, a A.D.H.D. ainda não tinha sido inventada nesta altura, e portanto não era uma condição disponível…
- As pessoas iam para onde podiam ter isso…
 
(Risos)
 
- Ainda assim, ela foi consultada por um especialista. Temos então esta sala de carvalho, e ela ali sentada sobre as mãos, com a sua mãe, durante vinte minutos, enquanto a mãe e o médico falavam de todos os problemas que ela estava a ter na escola. Que estava a importunar os outros e os seus trabalhos de casa ficavam sempre por fazer…, uma menina de oito anos…
- No fim, o médico sentou-se ao pé da Gillian, disse-lhe que após escutar tudo o que a mãe desta lhe tinha dito, gostaria de falar com ela em particular. Então pediu-lhe para esperar, que eles não se demorariam muito, e saíram deixando-a. Mas, ao saírem, ele ligou o rádio que estava na sua secretária, e já fora da sala, pediu à mãe dela para ficarem ali a observá-la.
- Assim que saíram da sala, ela diz que estava de pé a mover-se ao ritmo da música. Eles observaram-na por alguns minutos, até que o médico se voltou para mãe dela e disse-lhe: “Sr.ª Linne, a Gillian não se encontra doente, ela é uma dançarina! Leve-a para uma escola de dança.
- Eu perguntei: “E o que aconteceu?
- Ela respondeu que a mãe assim o fez:
-“Não lhe consigo descrever quão maravilhoso foi. Nós entrámos nesta sala e estava repleta de pessoas como eu! Pessoas que não se conseguiam sentar quietas! Pessoas que tinham que se mover para pensar!
- Que tinham que se mover para pensar, faziam ballet, faziam jazz, dança moderna, dança contemporânea…
- Eventualmente, fez uma audição para a escola de ballet clássico, tornou-se solista, teve uma carreira maravilhosa no ballet, e veio a licenciar-se na escola de ballet clássico, fundou a sua companhia, conheceu o Andrew Lloyd Webber, foi responsável por alguns daqueles sucessos musicais que já fizeram história, deu prazer a milhões e é multimilionária.
- Um outro, poderia tê-la colocado sob medicação e mandá-la acalmar-se!
 
(Aplausos)
 
- Eu acredito que a nossa única esperança para o futuro é adoptar uma nova concepção de ecologia humana. Uma é começar a reconstruir a nossa concepção acerca da riqueza da capacidade humana.
- O nosso sistema educativo tem-se ocupado das nossas mentes do mesmo modo que nos temos ocupado da Terra para comodidades específicas, e, no futuro, isto não nos vai mais ser útil.
- Temos que repensar os princípios fundamentais sobre os quais estamos a educar as nossas crianças.
- Existe um maravilhoso pensamento de John A., que diz que se todos os insectos viessem a desaparecer da Terra, em 30 anos toda a vida no planeta terminaria, caso todos os seres humanos viessem a desaparecer da Terra, em cinquenta anos todas as formas de vida viriam a florescer!
- E ele está certo!
- Nós temos agora que ter cuidado, para que façamos uso sensato deste dom da imaginação humana, e pelo que ouvimos, em alguns dos cenários que falámos, e a única maneira de o fazer é vendo as nossas capacidades criativas pela riqueza que são e vendo as nossas crianças pela esperança que constituem.
- E a nossa tarefa é educar integralmente a totalidade do seu ser de modo a poderem enfrentar este futuro.
- Já agora, nós podemos vir a não ver este futuro… mas elas vão, e nossa função é ajudá-las a fazer algo dele.
- Muito obrigado.»
 
 
publicado por Alex.S. às 15:51
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